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Nikolas Ferreira, Eliane Cantanhêde e o Alerta Sobre a Liberdade de Expressão no Brasil

Imprensa alinhada ao governo ataca parlamentar, ignorando imunidade e liberdade de expressão

16/01/2025 às 17h09
Por: Ricardo Camapum
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Nikolas Ferreira, Eliane Cantanhêde e o Alerta Sobre a Liberdade de Expressão no Brasil

A recente acusação feita pela jornalista Eliane Cantanhêde contra o deputado federal Nikolas Ferreira, defendendo a prisão do parlamentar sob a alegação de “espalhar fake news” sobre o Pix, trouxe à tona questões centrais sobre liberdade de expressão, imunidade parlamentar e a atuação da imprensa alinhada ao governo.

No vídeo que originou a polêmica, Nikolas Ferreira não afirmou que o governo Lula iria taxar o Pix, mas, sim, alertou sobre os possíveis efeitos de uma maior fiscalização do sistema, o que poderia impactar diretamente trabalhadores informais e pequenos empreendedores. O próprio deputado fez questão de esclarecer que o Pix não seria taxado, desmontando qualquer alegação de desinformação. Ainda assim, Cantanhêde, em defesa de uma narrativa favorável ao governo, acusou Nikolas de disseminar notícias falsas e sugeriu cadeia como punição, mesmo sem qualquer base legal para tal afirmação.

Essa postura ilustra um preocupante alinhamento entre setores da imprensa tradicional e o atual governo, em especial o Partido dos Trabalhadores. A Rede Globo, onde Cantanhêde frequentemente opina, vem sendo vista como uma espécie de mídia oficial do PT, reforçando narrativas que atacam opositores enquanto ignoram ou minimizam problemas associados ao governo. Esse alinhamento fere a imparcialidade jornalística, essencial para um debate público saudável em qualquer democracia.

Além disso, a sugestão de prisão contra Nikolas Ferreira é completamente ilógica do ponto de vista jurídico. No ordenamento jurídico brasileiro, não há crime que justifique a pena defendida pela jornalista. Mais grave ainda é o fato de que Nikolas, como parlamentar, é protegido pela imunidade garantida pela Constituição Federal, que assegura sua liberdade de expressão no exercício do mandato. Essa proteção não é um privilégio, mas uma salvaguarda essencial para garantir que representantes eleitos possam expor opiniões e defender interesses populares sem medo de retaliação ou censura.

Por outro lado, a reação desproporcional da jornalista também expõe um cenário preocupante para o cidadão comum. Se até um deputado federal, amparado pela imunidade parlamentar, pode ser alvo de acusações infundadas e sugestões arbitrárias de prisão, o que resta para o brasileiro que deseja expressar sua opinião em redes sociais ou em outros espaços? A liberdade de expressão, um dos pilares da democracia, parece cada vez mais sob ataque, especialmente quando opiniões críticas ao governo são sistematicamente reprimidas.

Nikolas Ferreira representa uma nova geração de políticos que se posicionam firmemente contra abusos de poder e em defesa da liberdade. O episódio com Eliane Cantanhêde é mais um capítulo da batalha pela preservação de direitos fundamentais no Brasil. Acima de tudo, esse caso nos convida a refletir sobre o papel da imprensa, da política e da sociedade na defesa de valores democráticos, que não podem ser negociados nem silenciados.

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